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CEFET-MG

Clonagem de proteína de Leishmania em vetor circular e transformação em E.coli

Quinta-feira, 6 de novembro de 2025
Última modificação: Quinta-feira, 6 de novembro de 2025

Discentes: Ana Luísa Morais da Silva;
Liz Ketlyn de Almeida;
Mariana Rosa Sabbadim Velasco;
Yasmin Silva Stipanich.
Orientadora: Elise Cunha

A Leishmaniose é uma doença infecto-parasitária ocasionada por protozoários do gênero Leishmania spp., transmitida por meio da picada de fêmeas infectadas dos mosquitos dos gêneros Phlebotomus (no Velho Mundo) e Lutzomyia (nas Américas). É considerada uma zoonose de grande relevância em saúde pública, especialmente em regiões tropicais e subtropicais, onde as condições ambientais favorecem a proliferação do vetor.  A doença se manifesta de três formas principais: leishmaniose cutânea, leishmaniose mucocutânea e leishmaniose visceral (ou calazar), sendo esta última a forma mais grave, que pode levar o indivíduo à óbito. Trata-se de uma doença negligenciada, com desafios no diagnóstico precoce, no tratamento e no controle da transmissão. A glutamato desidrogenase (GDH), proteína de Leishmania braziliensis, exerce uma função vital para a sobrevivência do parasita em diferentes ambientes, incluindo o hospedeiro. Essa função indica que a caracterização estrutural e funcional da proteína pode contribuir para o entendimento de suas funções e na relação parasita/hospedeiro. Dessa forma, este trabalho tem como objetivo realizar a clonagem da proteína Glutamato desidrogenase de Leishmania braziliensis em vetor circular, possibilitando assim, materiais a serem estudados para a obtenção de uma cura e/ou tratamento da doença. A metodologia adotada será a clonagem da sequência nucleotídica da proteína Glutamato desidrogenase de L. braziliensis em vetor circular e posterior transformação em E. coli. Foram realizadas reações de PCR para a obtenção de cópias de uma parte em específico do DNA; seguidas por digestão com enzimas de restrição para podermos inserir a parte desejada; que foram confirmadas através de gel de agarose em luz UV. Foi realizada uma ligação das partes desejadas e transformação para verificar se a clonagem funcionou, obtendo-se resultados positivos, com a sequência nucleotídica da proteína transformada em  E. coli.